quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Palavras

Era uma vez uma menina com uma paixão, as palavras (escritas muito mais do que as faladas). Educada, amiga, bonitinha e tímida... Bom, certamente era mais que isso, mas estas palavras são o bastante para defini-la agora.
Quando ainda no pré-vestibular, no meio de toda ansiedade pelas escolhas que deveriam ser tomadas e que moldariam sua vida a partir de então, na aula de redação (acredito que não por coincidência) ela conhece outro apaixonado.
Instigados pela competição da aula, incentivados pelo professor e por um prêmio legal que aos dois interessava, eles primeiro olharam os escritos um do outro, mas não demorou muito para olharem-se nos olhos. Também ele, o menino que como ela apaixonara-se pelas palavras, era tímido, e também amigo, e também bonitinho.
O tempo foi o encarregado de aproximá-los, e aos poucos a timidez foi se refazendo em amizade, companheirismo e confiança (um pouco mais talvez). Gostando das mesmas músicas, com os mesmos amigos, escrevendo, eles seguiram juntos até a prova, que fizeram juntos na mesma sala, mas... Ela passou... Ele não (!). Então, o mesmo tempo que os aproximou, agora somado a distância, os separou. Alguns sms’s, algumas ligações, uns esporádicos encontros e logo, nada mais.
Quase um ano se passara desde a última palavra trocada, e nesse período muito se viveu, novos projetos, novos amigos, e a interrupção de uma história que tudo tinha pra ser bela, eis o fim... O fim? Ela pensava assim. Mas e ele?
Um dia, como outro qualquer, sem que houvesse nisso qualquer pretensão, nossa mocinha resolveu “orkutar”, e surpreendeu-se com um recado que também a deixou feliz, ele e suas belas palavras, e entre essas um adjetivo floril: “minha pétala”... E agora, a história está só começando (com uma mãozinha de Deus).

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ano Novo! Vida (Re)Nova!



Promessas, sonhos, desejos de realizações... Mais ano, um novo começo.
Ou recomeço. A família unida, e isso significa as traquinagens das irmãs, a tranqüilidade (quase inabalável) do pai, a paciência curta da mãe e os seus gritos de vez em quando, os mesmos amigos, e mantendo estes, a vontade de fazer novas amizades, o mesmo namorado (delícia), trabalhos da universidade por fazer (ou melhor, pra ser feito e já), a esperança de ser uma pessoa melhor do que foi no ano que passou. E por tudo isso que se manteve, a alegria de poder celebrar, afinal, os erros nos ensinam, e sempre vale à pena aprender, as dificuldades nos fortalecem, e as conquistas, alegrias, diversões, estas nos farão rir sozinhos por ainda muito tempo.
Do ano que passou as recordações, para o ano que se inicia FÉ.
Que a vida se renove nos fazendo melhores, como as folhas de uma árvore caem no inverno para aquecer as raízes e voltam a nascer na primavera para alimentá-la... Como uma bela canção, que nossas vidas sejam regidas pelo próprio Amor... Que seja um ano bom!!!